domingo, 19 de outubro de 2014
Causa Nossa: Erro
Causa Nossa: Erro: Francamente, não sei que interesse tem o PS, a um ano de voltar ao governo (tudo o indica), em alimentar o debate sobre a chamada reestrutur...
sábado, 26 de julho de 2014
Causa Nossa: Diferença
Causa Nossa: Diferença: «Jerónimo de Sousa (PCP) diz não perceber diferença entre PS de Seguro e de Costa» Vai perceber, à sua custa, nas próximas eleições le...
Jerónimo de Sousa não precisa de aprender mais do que aquilo que vem na imprensa do partido...
Jerónimo de Sousa não precisa de aprender mais do que aquilo que vem na imprensa do partido...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Suspensão temporária
Devido a uma intensa pesquisa que me foi solicitada suspendo o Distraindo o Santo por um período que espero não exceda o fim do ano em curso. Todavia, isto não significa que não continuemos a distrair o Santo, porque é preciso distraí-lo, não vá ele ficar refém dos que o querem monopolizar, dos que querem o Santo só para eles, do Sol a bafejar apenas a eira deles...
Até breve e um abraço a todos os "distraidores" de santos e de tudo o mais... Vosso Manuel Pedroso Marques.
Até breve e um abraço a todos os "distraidores" de santos e de tudo o mais... Vosso Manuel Pedroso Marques.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
A Morte de Bin Lader - bem executada e mal explicada
Que a operação de captura e morte de Bin Laden foi bem executada, perante o que se supõe ser o seu objectivo, é um truismo. Está morto! Mas não está enterrado, no sentido literal e figurativo, pois, o assunto não está encerrado. Sob o ponto de vista comunicacional, não há dúvida que não foi obtido o mesmo sucesso. Vão continuar dúvidas, levantadas intencionalmente, com motivação política, contra a morte de um dos maiores salafrários da História que estava desarmado; que podia ter sido preso e julgado, como mandam as boas regras do Direito; que já arrasaram uma aldeia no Afeganistão, com 28 pessoas e a maioria delas crianças, pensando que o Bin Laden estava lá e, afinal, não estava. Então porque não bombardearam a casa que teria menos gente e, possivelmente, todos coniventes do alvo a abater? O Presidente Obama disse que não divulga as fotos do cadáver porque "não precisa de troféus". Palavra mal escolhida e que não condiz com a operação desencadeada. Se não era para fazer fotografia e para agarrar o B. L. "à unha" a operação era outra. Não era com tropa "apeada", numa acção de comandos.
Percebe-se que não se queira repetir a brutalidade de difuntir o garroteamento de Sadaam Hussein. Mas as fotos chocantes é o que "o povo" mais gosta e uma certa comunicação social não deixará de o tentar satisfazer. E, pior, é o sebastianismo messiânico que não deixa acreditar em nada do que se passou... ficam à espera do B. L., até que as fotos apareçam ou até mesmo depois.
Percebe-se que não se queira repetir a brutalidade de difuntir o garroteamento de Sadaam Hussein. Mas as fotos chocantes é o que "o povo" mais gosta e uma certa comunicação social não deixará de o tentar satisfazer. E, pior, é o sebastianismo messiânico que não deixa acreditar em nada do que se passou... ficam à espera do B. L., até que as fotos apareçam ou até mesmo depois.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
A Dívida Portuguesa - História de Crises
Desde meados do séc. XVIII até aos nossos dias que a Balança Comercial do país é deficitária, com excepção dos três anos, de 1940 a 43, os chamados anos do volfrâmio, em que exportámos mais do que importámos.
Desde os tempos áureos da exploração do ouro do Brasil, passe o pleonasmo, que a nossa dívida perante o estrangeiro se acumulava, constituindo um enigma que Portugal se tenha mantido como um país politicamente independente. Conseguimos resolver periodicamente a nossa situação deficitária, tendo apenas tido uma situação de bancarrota (na última década do séc. XIX) e, os demais incumprimentos verificados foram resolvidos posteriormente, com os respectivos juros e sofrendo situações da dependência económica.
A dívida acumulada até 1830 foi liquidada de uma maneira bizarra, para não aplicar um adjectivo pejorativo. Assim, dias antes do reconhecimento independência do Brasil, assinámos um acordo com a Inglaterra pelo qual a nossa dívida com aquele país seria paga pelo jovem país a que reconhecíamos a independência, embora ela já se tivesse efectuado, na prática, há perto de cinco anos… Artifício que os ingleses precisavam para, no ambiente internacional pós Conferência de Viena (1815), legitimarem o comércio e a exploração do Brasil, no fundo, mais vítima de uma substituição de colonizadores do que fruidor de uma real independência. Ninguém fala desta primeira ajuda… do Brasil a Portugal, nem mesmo agora que lhe mendigámos outra. Todavia, esta jogada colonialista de Portugal é referida de amiúde pelos mídia brasileiros, ainda hoje, duzentos anos depois.
Até final daquele século a dívida total do país foi crescendo até ao default. Entretanto, a Balança Comercial ia sendo compensada, mas nunca equilibrada, pela de Pagamentos, reforçada pelas remessas dos emigrantes. Vem a crise do final da Monarquia e a instabilidade política da República que, em termos económicos, se traduzem em depreciações brutais da moeda e do empobrecimento relativo do Reino e da República. Chegou-se a recolher as moedas de prata em circulação, a derretê-las e a substituí-las por outras de menos valor específico, vendendo a prata. Nos anos de uma década a seguir à Primeira Grande Guerra, até ao 28 de Maio, o escudo desvalorizou mais de 15 vezes face à Libra.
A emigração vem prosseguindo em força, para o Brasil, desde o século XIX. A tal ponto que em 1930, Getúlio Vargas, proibiu a remessa de dinheiro dos emigrantes para Portugal e para os outros países europeus. Ditador, Getúlio adere ao movimento nacionalista que pairou sobre vários aspectos da sociedade brasileira, desde 1922 (“Semana de Arte Moderna”). À parte esta tendência, culturalmente muito válida, a pressão de Portugal, sobre as autoridades brasileiras e a simpatia entre os dois regimes políticos, logrou a abertura de uma excepção para os emigrantes portugueses. Foi a segunda ajuda financeira do Brasil a Portugal.
Internamente, Portugal viria a encontrar outra margem de compensação dos défices comercial e financeiro global perante o estrangeiro. Outro artifício, a chamada “zona escudo”, que significava uma considerável vantagem financeira para a reserva de divisas do país, proveniente da única conversibilidade do escudo da metrópole em comparação com diferentes moedas de exclusiva circulação em cada uma das colónias. O ágio da conversão interna atingia os 20%. E a moeda constituía o fundamental factor de competitividade, mediante uma desvalorização permanente, escamoteando a falta de produtividade, de inovação e de dinamismo estruturais do país. Por último, uma nota de algum optimismo. A natureza das nossas exportações tem melhorado nas componentes de média e alta tecnologia. Há dez anos, 30% das nossas exportações era de média e alta tecnologia e actualmente são 70%. E nas importações as percentagens são as inversas, 30 média e alta e 70 média e baixa. Falta agora é reduzir a taxa de cobertura das importações pelas exportações. Para isso, há dois caminhos: criar novos mercados e exportar mais; produzir mais e substituir importações. Uma tarefa essencialmente atribuível à sociedade, às empresas e subsidiariamente ao Estado.
Desde os tempos áureos da exploração do ouro do Brasil, passe o pleonasmo, que a nossa dívida perante o estrangeiro se acumulava, constituindo um enigma que Portugal se tenha mantido como um país politicamente independente. Conseguimos resolver periodicamente a nossa situação deficitária, tendo apenas tido uma situação de bancarrota (na última década do séc. XIX) e, os demais incumprimentos verificados foram resolvidos posteriormente, com os respectivos juros e sofrendo situações da dependência económica.
A dívida acumulada até 1830 foi liquidada de uma maneira bizarra, para não aplicar um adjectivo pejorativo. Assim, dias antes do reconhecimento independência do Brasil, assinámos um acordo com a Inglaterra pelo qual a nossa dívida com aquele país seria paga pelo jovem país a que reconhecíamos a independência, embora ela já se tivesse efectuado, na prática, há perto de cinco anos… Artifício que os ingleses precisavam para, no ambiente internacional pós Conferência de Viena (1815), legitimarem o comércio e a exploração do Brasil, no fundo, mais vítima de uma substituição de colonizadores do que fruidor de uma real independência. Ninguém fala desta primeira ajuda… do Brasil a Portugal, nem mesmo agora que lhe mendigámos outra. Todavia, esta jogada colonialista de Portugal é referida de amiúde pelos mídia brasileiros, ainda hoje, duzentos anos depois.
Até final daquele século a dívida total do país foi crescendo até ao default. Entretanto, a Balança Comercial ia sendo compensada, mas nunca equilibrada, pela de Pagamentos, reforçada pelas remessas dos emigrantes. Vem a crise do final da Monarquia e a instabilidade política da República que, em termos económicos, se traduzem em depreciações brutais da moeda e do empobrecimento relativo do Reino e da República. Chegou-se a recolher as moedas de prata em circulação, a derretê-las e a substituí-las por outras de menos valor específico, vendendo a prata. Nos anos de uma década a seguir à Primeira Grande Guerra, até ao 28 de Maio, o escudo desvalorizou mais de 15 vezes face à Libra.
A emigração vem prosseguindo em força, para o Brasil, desde o século XIX. A tal ponto que em 1930, Getúlio Vargas, proibiu a remessa de dinheiro dos emigrantes para Portugal e para os outros países europeus. Ditador, Getúlio adere ao movimento nacionalista que pairou sobre vários aspectos da sociedade brasileira, desde 1922 (“Semana de Arte Moderna”). À parte esta tendência, culturalmente muito válida, a pressão de Portugal, sobre as autoridades brasileiras e a simpatia entre os dois regimes políticos, logrou a abertura de uma excepção para os emigrantes portugueses. Foi a segunda ajuda financeira do Brasil a Portugal.
Internamente, Portugal viria a encontrar outra margem de compensação dos défices comercial e financeiro global perante o estrangeiro. Outro artifício, a chamada “zona escudo”, que significava uma considerável vantagem financeira para a reserva de divisas do país, proveniente da única conversibilidade do escudo da metrópole em comparação com diferentes moedas de exclusiva circulação em cada uma das colónias. O ágio da conversão interna atingia os 20%. E a moeda constituía o fundamental factor de competitividade, mediante uma desvalorização permanente, escamoteando a falta de produtividade, de inovação e de dinamismo estruturais do país. Por último, uma nota de algum optimismo. A natureza das nossas exportações tem melhorado nas componentes de média e alta tecnologia. Há dez anos, 30% das nossas exportações era de média e alta tecnologia e actualmente são 70%. E nas importações as percentagens são as inversas, 30 média e alta e 70 média e baixa. Falta agora é reduzir a taxa de cobertura das importações pelas exportações. Para isso, há dois caminhos: criar novos mercados e exportar mais; produzir mais e substituir importações. Uma tarefa essencialmente atribuível à sociedade, às empresas e subsidiariamente ao Estado.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Fernando Nobre, como caiu nessa?
Mudar de ideias ou de partido político não é prova de incoerência. A forma como isso se faz é que pode ser incoerente. Apoiar uma candidatura do Bloco de Esquerda, do PS, ou candidatar-se como inependente pelos PPD/PSD, na imediata sequência em que as respectivas eleições aconteceram é que pode parecer inconsequente. Mas o Dr. Fernando Nobre chama a isso uma manifestação da sua independência. Também se pode dizer que é um direito, o direito de ele não saber o que quer. Será, também, no mínimo, o abuso da parvoíce quando se candidata a deputado e só aceitará o mandato se for eleito Presidente da Assembleia. E como é que o líder do PSD foi nessa?
terça-feira, 19 de abril de 2011
"Incompetentes, preguiçosos e mentirosos"
Houve quem se sentisse ofendido por um líder filandez quando ele disse que os seus compatriotas não têm que ajudar um país de incompetentes, perguiçosos e mentirosos, referindo-se ao nosso.
Desde o fim do sec. XVIII que só em três anos é que conseguimos exportar mais do que importamos: de 1940 a 1943, por causo do volfrâmio que exportávamos para a Alemanha e outros países em guerra. Claro que isto só poderia dar num défice e num impobrecimento relativo, aos outros países. Também não nos distinguimos por maior produtividade que os filandeses. Por último, mentirosos. Então não é o que os nossos políticos chamam ao primeiro ministro eleito democraticamente?
Desde o fim do sec. XVIII que só em três anos é que conseguimos exportar mais do que importamos: de 1940 a 1943, por causo do volfrâmio que exportávamos para a Alemanha e outros países em guerra. Claro que isto só poderia dar num défice e num impobrecimento relativo, aos outros países. Também não nos distinguimos por maior produtividade que os filandeses. Por último, mentirosos. Então não é o que os nossos políticos chamam ao primeiro ministro eleito democraticamente?
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