A tensão política entre alguns lideres partidários envereda por narrativas perfeitamente desconectadas de qualquer esforço para se oferecer a compreensão da realidade dos factos. Se um afirma e o outro desmente, não é simplesmente a palavra de um contra o outro até que se apure a verdade dos factos. Surge de imediato uma, aliás, duas campanhas a defender cada um dos aspectos da contradição. Campanhas que não cuidam de saber se há mentira, mas quem interessa que minta.
E fala-se, fala-se sem se dizer quem pode esclarecer a verdade. Embora, quem saiba da verdade a possa esconder.
Exemplos eloquentes deste discurso político que nos assola será o caso do Procurador Lopes da Mota. Ao que parece, numa conversa de amigos… dá opiniões que "pressionam" alegadamente quem ele não tem o menor meio ou poder de pressionar – os colegas da procuradoria. Mas os bons cidadãos e maus colegas dizem que ele quis pressioná-los. Como? E se fosse possível eles deixavam?
Agora, outro caso, o de Joana Amaral Dias. Diga quem a convidou! E como. "Quem a quis comprar com tachos"? Diga quem julgou que ela se vendia! Reproduza a conversa! Se não no fizer vamos assistir a mais um discurso que nos vai atolando no descrédito da nossa vida política até criar um ambiente de ingovernabilidade do país.
terça-feira, 28 de julho de 2009
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