A Dra. Manuela Ferreira Leite faz-me lembrar o D. Afonso IV com o facto de não se intimidar pelos autarcas espanhois e portugueses da raia de Elvas-Badajós, por causa do TGV.
No tempo daquele rei de Potugal as relações com Castela estavam a adensar-se num clima de hostilidade. Por várias razões que não vem ao caso. O D. Afonso resolve reunir as Cortes e, durante a reunião, apercebe-se de que os fidalgos que usavam da palavra revelavam um certo medo de Castela. Ao sentir que tem de mudar aquele ambiente, invectiva os aristocratas acusando-os de que "parecia que estavam com medo". E pergunta, "estão com medo de quê?, alguém viu o medo?, de que cor é o medo?"
Um velho fidalgo levanta-se e diz "o medo tem a cor da prudência"!
Parece que a partir daqui, nunca nenhum poder soberano usou na linguagem internacional a palavra medo mas, sim, prudência.
A Dra. Manuela Ferreira Leita ao declarar que não se deixa intimidar por quem quer um transporte mais rápido para se deslocar, revela que tem medo de quem não intimida ninguém.
E revela realmente que seria uma imprudência fazer dela primeira ministra do nosso país.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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