quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Defender a Liberdade: Honra a Manuel Serra
A liberdade de expressão só se defende em liberdade. Como a Democracia. Diariamente. Quando a liberdade se perde, a luta pela Democracia é diferente da que se pode fazer em liberdade. Com liberdade, a defesa das liberdades é um simples exercício do direito de cidadania. Sem liberdade, essa luta é conspirativa, clandestina, escondida dos verdugos da liberdade, com armas na mão, disposto a matar e morrer. Só quem não viveu a falta de Liberdade em ditadura pode dizer, hoje, que não se vive em plena liberdade em Portugal. Por isso invoco o meu companheiro da Acção Militar e Civil de Beja, contra a Ditadura Salazarista. Nem todos viveram a falta de liberdade com o mesmo sofrimento e a mesma coragem com que Manuel Serra soube lutar. A última viagem de Manuel Serra não foi a fugir à Pide. Digamos que foi para donde nos pode observar a todos melhor. E para que ele não fique triste, não tenho dúvida alguma de que haverá cidadania bastante para manter a Liberdade em Portugal, sem os "medos" falsos ou imaginários dos que nunca lutaram por ela.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Credibilidade precisa-se
Líderes sindicais do Ministério Público a criticarem decisões judiciais, do Procurador Geral da República;
decisões dos tribunais a ficarem pelo caminho sem serem cumpridas;
jornalistas a ousar perguntar ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça se a sua decisão não pode ser tida como "de favor" ao poder político;
jornais a violarem flagrantemente a lei do segredo de justiça, com a publicação de informações e os agentes do sistema judicial, com o fornecimento dessas informações;
dúvidas lançadas sobre a tentativa de controlo da comunicação social pelo governo, baseadas na inteligência de Mário Crespo e na isenção de Manuela Moura Guedes e no desejo da PT comprar parte da TVI;
e, ainda, a prática da divulgação de informações de natureza privada como direito inerente à liberdade de expressão;
constituem um caldo de cultura da desconfiança e da insegurança que ameaça o país nesta hora difícil em que a credibilidade é mais necessária, interna e externamente.
decisões dos tribunais a ficarem pelo caminho sem serem cumpridas;
jornalistas a ousar perguntar ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça se a sua decisão não pode ser tida como "de favor" ao poder político;
jornais a violarem flagrantemente a lei do segredo de justiça, com a publicação de informações e os agentes do sistema judicial, com o fornecimento dessas informações;
dúvidas lançadas sobre a tentativa de controlo da comunicação social pelo governo, baseadas na inteligência de Mário Crespo e na isenção de Manuela Moura Guedes e no desejo da PT comprar parte da TVI;
e, ainda, a prática da divulgação de informações de natureza privada como direito inerente à liberdade de expressão;
constituem um caldo de cultura da desconfiança e da insegurança que ameaça o país nesta hora difícil em que a credibilidade é mais necessária, interna e externamente.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
A Alegria do "Palhaço"
A imagem do país, lá fora, apesar da visão imprecisa e suspeita das Agências de Rating, dependentes da maioria dos seus clientes, situados nos países do Norte da Europa, que ganham maiores juros se as suas notações sobre os países do Sul, endividados, forem agravadas;
apesar do triste papel do deputado Paulo Rangel sobre a imagem do país, ao dizer no Parlamento Europeu qualquer coisa que ía no sentido de que a democracia estava em perigo, em Portugal;
apesar destas e doutras coisas mais a dar "tiros no busto da Republica", a verdade é que, na semana passada, Portugal conseguiu colocar 3000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro na banca nacional e internacional. E ouve 11000 milhões de propostas de subscrição, o que, inquestionavelmente, representa que o país tem uma respeitabilidade financeira lá fora cujo reconhecimento parece desagradar a alguns, cá dentro. Mérito do Ministro Teixeira dos Santos que se desdobrou a dar entrevistas a jornais estrangeiros, a neutralizar os efeitos daquelas atitudes. Há sempre uns palhaços que só se divertem quando o "circo pega fogo"!
apesar do triste papel do deputado Paulo Rangel sobre a imagem do país, ao dizer no Parlamento Europeu qualquer coisa que ía no sentido de que a democracia estava em perigo, em Portugal;
apesar destas e doutras coisas mais a dar "tiros no busto da Republica", a verdade é que, na semana passada, Portugal conseguiu colocar 3000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro na banca nacional e internacional. E ouve 11000 milhões de propostas de subscrição, o que, inquestionavelmente, representa que o país tem uma respeitabilidade financeira lá fora cujo reconhecimento parece desagradar a alguns, cá dentro. Mérito do Ministro Teixeira dos Santos que se desdobrou a dar entrevistas a jornais estrangeiros, a neutralizar os efeitos daquelas atitudes. Há sempre uns palhaços que só se divertem quando o "circo pega fogo"!
O Folclore da defesa da Liberdade de Expressão
O dr. Henrique Granadeiro não soube mas veio a saber do interesse da PT em comprar a participação accionista dos espanhóis na TVI. Interesse que existiu e deixou de existir. Por decisão da Administração ou do Accionista da Golden Share, deixou de existir. Na minha opinião, aquele interesse "excêntrico" só se justificaria se fosse para a TVI passar a transmitir só "folclore transmontano". Mas há quem se convença de que a intenção era outra: ameaçar a liberdade de expressão do canal e, depois, da media toda. É possível mas creio que a "programação" dos media está com uma grande dose de folclore político, da capital. Porque, embora a liberdade só se defenda políticamente quando há liberdade, caso contrário ela só se readquire com revoluções, a verdade é que quem comprou a TVI foi a ONgoing, cujo vice´presidente é o Sr. Jose Eduardo dos Santos, recem saído da TVI que pode vir a recolocar a Sra. Manuela Moura Guedes, outra vez, na pantalha, a fazer o jornalismo caricato que efectuava. Esta opção está livre e é plausível. E, assim, se pode concluir que não vai ser preciso pegar em armas para restabelecer a Liberdade de Imprensa em Portugal antes do folclore alentejano invadir o país com exclusão dos demais...
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Os Seguidores deste blog
Os seguidores deste blog têm "todos!" especiais motivos que me fazem orgulhar da sua amizade. Mas o mais recente, A. João Soares, é um meu camarada leal e homem inteligente que, nada mais nada menos, deve ser o português que mais "Cartas ao Director" enviou aos jornais de Portugal. Claro que começou desde novo, antes de haver blogs e sempre propondo o bem, corrigindo o errado e defendendo o que acha certo e necessário ao país. Hoje participa e dinamiza variadíssimos blogs, devendo vir a ocupar na blogosfera o espaço público que ocupou na im,prensa escrita no papel. É vê-lo "No Mirante" e noutros.
Os seguidores deste blog
Este blog tem especiais razões para se sentir honrrado com os seguidores que tem. Mas o mais recente é Coronel, meu Camarada inteligente e leal que tem um título curioso. Deve ser das pessoas com mais "Cartas ao Director" publicadas nos jornais de
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O acordo com os professores à luz do Orçamento
Quando ainda não tinham terminado as negociações com os professores, disse-se neste blog que se a perda da maioria absoluta servisse para retirar o poder negocial ao governo que permitisse a promoção dos professores até ao último escalão de vencimentos, a maioria relativa era um mal para a República.
Terminadas as negociações, apresentado o Orçamento Geral do Estado, verifica-se que o acréscimo de despesa com os professores é mais de 100% do aumento da despesa global do Estado de 2009 para 2010.
A Despesa Total em 2009 foi: .............. 80.873 milhões de euros;
Idem, fixada no Orçamento para 2010: 81.215 milhões de euros;
Diferença...................................................: 342 milhões de euros
O aumento de encargos com os professores é de cerca de 450 milhões, devido às promoções de escalão e ao desbloqueamento das carreiras. Como temos cerca de 150 ou 160 mil professores, o aumento médio, anual, representa 3000 euros por professor. Ou seja, um aumento escandaloso. E, agora, já falaram em ir para a Assembleia da República pedir a eliminação de quotas, nos dois escalões onde ela existe.
Eu, até nem desgosto de maiorias absolutas. Num processo político aberto e com a alternância grantida, reconheço-lhe virtualidades. Não me preocupa que se brinque com o que há de mais políticamente incorreto: "uma ditadura por seis meses..." Temo é que a brincadeira se torne coisa séria, perfeitamente correcta para a maioria dos portugueses e, aí, por munto mais tempo.
Terminadas as negociações, apresentado o Orçamento Geral do Estado, verifica-se que o acréscimo de despesa com os professores é mais de 100% do aumento da despesa global do Estado de 2009 para 2010.
A Despesa Total em 2009 foi: .............. 80.873 milhões de euros;
Idem, fixada no Orçamento para 2010: 81.215 milhões de euros;
Diferença...................................................: 342 milhões de euros
O aumento de encargos com os professores é de cerca de 450 milhões, devido às promoções de escalão e ao desbloqueamento das carreiras. Como temos cerca de 150 ou 160 mil professores, o aumento médio, anual, representa 3000 euros por professor. Ou seja, um aumento escandaloso. E, agora, já falaram em ir para a Assembleia da República pedir a eliminação de quotas, nos dois escalões onde ela existe.
Eu, até nem desgosto de maiorias absolutas. Num processo político aberto e com a alternância grantida, reconheço-lhe virtualidades. Não me preocupa que se brinque com o que há de mais políticamente incorreto: "uma ditadura por seis meses..." Temo é que a brincadeira se torne coisa séria, perfeitamente correcta para a maioria dos portugueses e, aí, por munto mais tempo.
As formigas dão respostas mas não fazem perguntas
Quando não se responde a uma pergunta das ditas "obrigatórias" ou se foge ou fica-se mal na "fotografia". Foi o que aconteceu com Cavaco Silva, 1º. Ministro, ao refugiar-se atrás de uma fatia de bolo rei para não responder a uma jornalista. Ficou péssimo! Agora, José Sócrates, quando não responde nada sobre a publicação dos despachos do juíz de Aveiro, com excertos das escutas do processo "Face Oculta", porque não entra no que diz "jornalismo de buraco de fechadura", esconde-se e prejudica a sua imagem e, portanto, a imagem do país. Publicar o despacho de um juíz que diz que o Governo quer condicionar o jornalismo da TVI, através da compra da quota dos espanhois da Prisa, pode constituir um erro de interpretação do juíz, que parece ter cometido outros, segundo o Procurador da República e o Presidente do Supremo Tribunal. Ou pode ser uma declaração infundada de quem a profere, particular e irresponsavelmente. Mas a publicação do Despacho constitui a mais lídima forma de jornalismo que as comunidades precisam.
Há perguntas que não podem ficar sem resposta. Até as formigas dão respostas... desviando-se uma das outras no carreiro. Só não fazem perguntas! Esta, a nossa diferença... E, já agora, de que é que José Sócrates estará à espera para falar ao paíz sobre o que o despacho do juíz revela sobre a suspeita de controlo da TVI?
Há perguntas que não podem ficar sem resposta. Até as formigas dão respostas... desviando-se uma das outras no carreiro. Só não fazem perguntas! Esta, a nossa diferença... E, já agora, de que é que José Sócrates estará à espera para falar ao paíz sobre o que o despacho do juíz revela sobre a suspeita de controlo da TVI?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Sobre a inteligência do Sr. Jornalista Mário Crespo
O jornalista Mário Crespo escreveu o que diz ser um artigo de opinião. Mas com informações de factos. O Director do Jornal de Notícias, bem ou mal, decidiu não publicar o artigo de M. Crespo e este zangou-se. Não com o director do jornal mas com o Primeiro Ministro de Portugal. Porque, segundo o relatado, o PM teria dito, a terceiros, que ele, Crespo, é "mentalmente débil e que isso era um problema". E o que faz Crespo? Acusa o Primeiro-Ministro disso mesmo, não dando nenhuma prova em contrário do que o PM disse. Ou ele acha que é inteligente divulgar aos quatro ventos a pouca consideração que a sua inteligência merece a outrem?
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