Uma moeda é um poder. O Dolar tem o poder dos Estados Unidos. O yen o da força produtiva do Japão, as moedas da China, do Brasil e outras o poder dos seus mercados e do seus respectivos "produtos", etc.
As moedas também têm uma língua que é outro poder. Negociar em inglês é mais forte, mais fácil, com mais oportunidades do que negociar em quechua (é a língua nativa dos peruanos..., com todo o respeito e já quase totalmente substituída pelo espanhol).
É altura de perguntar: Onde está o poder do Euro?
Estará nas várias línguas, no conjunto dos países que constituem o primeiro ou segundo mercado consumidor do Mundo, consoante a U. E. alargada ou só a do euro, e num projecto por concluir: o processo de constituição da U. E. , aprofundando o poder de acção das instituições políticas europeias?
É isto que a actual crise começa a revelar. O Euro é a maior construção europeia. Todavia, sem políticas e economias menos contrastantes, ou mais uniformizadas nos critérios de tributação fiscal e orçamental, a nosa moeda será frágil, ficará à mercê do dolar. Parece que é neste sentido que a ideologia pós crise de 2008 começa a desenhar-se.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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ResponderEliminarMuseu da Marinha deve ser defendido
Depois das primeiras notícias e do post aqui colocado, Museu da Marinha, com quase 150 anos, será extinto, surge agora o artigo
Possível integração do Museu da Marinha no Museu da Viagem gera contestação
Público. 20.05.2010 - 19:15 Por Maria José Santana
Está a gerar alguma contestação a ideia de que o futuro Museu da Viagem poderá vir a absorver o centenário Museu da Marinha. Nos últimos dias, têm circulado na Internet vários comentários de indignação face à possibilidade de aquele museu vir a desaparecer enquanto instituição autónoma.
A ministra da Cultura garante que o futuro Museu da Viagem só ocupará o espaço que é agora da arqueologia. Ministra assegura que um projecto não invalida o outro
O Ministério da Cultura desmente a existência de qualquer proposta, assegurando que o Museu da Viagem, é, nesta altura, apenas um conceito. Mas o PÚBLICO sabe que essa hipótese está na calha e até já foi avançada num projecto de protocolo.
Nesse mesmo esboço de documento de entendimento, surge a indicação de que as instalações do futuro Museu da Viagem corresponderão às instalações do actual Museu Nacional da Arqueologia – que, como já era do conhecimento público, passará para a Cordoaria Nacional -, abrangendo também o espaço actualmente ocupado pelo Museu de Marinha. (…..)
Este artigo mostra que, felizmente, nem todos os portugueses estão adormecidos em permanente estado vegetativo e alguns estão atentos aos verdadeiros valores nacionais que devem se defendidos por todo e qualquer meio.
A ideia inicialmente divulgada mostra a triste sina dos portugueses. A incompetência dos governantes e a vontade de fazerem algo de diferente, só para mudar e para alimentarem a própria vaidade de colocar uma placa com o seu nome, leva-os a estragar o que está a funcionar bem e a nivelar por baixo e pôr tudo na lama.Aconteceu com o ensino técnico de que agora se sente a falta, aconteceu na saúde, na Justiça com a descriminação e despenalização, nas Forças Armadas, nas Forças de Segurança, etc. etc.
Não tenham inveja do Museu das Marinha. Deixem-no continuar na senda da excelência e tomem-no como modelo e exemplo; imitem-no. Procurem imitar o que há de melhor e, em vez de destruírem apoiem o que merece apoio e aperfeiçoem o que está pior, para se aproximar daquilo que possui boa qualidade.
Cumprimentos
A João Soares
Do Miradouro