quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cain, Cain

O Saramago, como muitos bons escritores, escrevem o mesmo livro várias vezes. O Evangelho e
e agora o Cain. Já disse que há coisas boas na Biblia e coisas más. Eu concordo.
Gosaste, não gosaste, agora parirás mas parirás com dor.
Porra!
Pobresinho, explorado, todo lixado... mas não te importes que é teu o reino dos céus.
Chiça! Desculpem só me lembrar destas.
Esta discussão faz-me lembrar a que se fez sobre as caricaturas de Maomé, com a bomba no turbante. Para um ateu, uma caricatura a gozar com a sexualidade de Cristo, o pacifismo de Maomé ou a elegância física de Buda é um caso puro e duro de liberdade de expressão. Os católicos e os muçulmanos fundamentalistas ficam ofendidos. É por isso que o ateismo constitui um bom contributo para a harmonia universal dos povos!

sábado, 17 de outubro de 2009

Quem tem medo de José Sócrates?

Foi Você que não pediu uma maioria?
Ou melhor, foi Você que não quiz a maioria de um partido para governar o país com estabilidade, por medo da "asfixia democrática"? (Por acaso foi Manuela Ferreira Leite)
Ou foi Você que disse que a estabilidade não é um valor em si mesmo, o que interessa são "as políticas"? (Por acaso foi Jerónimo de Sousa)

A asfixia acabou no dia das eleições já que se tratava de campanha, melhor, chicana política.

Quanto à estabilidade, acho que ela é um valor instrumental indiscutível para realizar "as políticas". Que as políticas é que interessam, é! Mas sem estabilidade não há possibilidade de realizar políticas nenhumas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Entre Estúpidos e Inteligentes ganharam estes!

Não escrevi nada sobre as autárquicas porque não estou para fazer a "declaração de interesses" até porque a acho despropositada, dado que nada nem ninguém me faz dizer o contrário do que penso e sinto.
Mas chamar "estúpido" ao povo porque votou mal é uma subjectividade arrogante e mal educada. Até porque se pode sempre chamar inteligente ao eleitorado que discriminou, distinguiu, escolheu, optou (enfim, provas de inteligância) revelando sabedoria e domínio dos mecanismos eleitorais. Como? Ao votar no seu partido para a Assembleia Municipal, coerentemente e no PS, ou seja no António Costa, para a Câmara, por leitura política intencional, ou seja, garantir a não eleição do outro candidato com mais probabilidades e menos qualidades: Dr. Santana Lopes. E foram perto de 15000 a fazê-lo. É gente de mais para se apodar de estupida ...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"O 5 DE OUT." não vai a votos

O nosso Presidente da República está com o sindrome d'o acossado. Sente tal necessidade de parecer isento no processo eleitural em curso que não foi comemorar O "5 de Outubro" à Praça do Município, porque o actual Presidente da Câmara recandidata-se a novo mandato, sabendo que este não usaria da palavra e, em vez dele, o faria a Presidente da Assembleia Municipal. Não é nada bom ter um PR inseguro, principalmente neste momento que se perspectiva de governo apoiado minoritariamente, no Parlamento.