segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Se quisermos pensar sobre o foturo
Para pensar sobre o futuro do nosso país, o que é que temos? Dados? Factos que projectem perspectivas? Sinais, sinais de algumas tendências, reveladores de algumas situações que definam o nosso futuro?

É forçoso pensar no futuro porque ele será condicionado pela ideia que fizermos dele.

Estamos a aumentar a competitividade? -- Não, pelo contrário, estamos a perder

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A ética republicana

Jaime Gama está a resgatar a dignidade dos deputados da cada vez pior ideia que os portugueses têm da classe política. Está a impor uma ética republicana na Assembleia da República. Está a acabar com a pelintrice dos deputados irem em túrística com acompanhantes à conta do erário público. Ora, quando pagamos 1ª classe a um deputado é porque lhe reconhecemos "estatuto". Ele vira "um vira-latas", como diria o Nelson Rodrigues se vai em terceira para levar acompanhante. Porque a Assembleia só +paga um bilhete para ele e não para duas pessoas.
E as faltas?. È melhor ficarmo-nos por aqui.

domingo, 8 de novembro de 2009

O discurso da Ingovernabilidade (5º)

Agora é a "Face Oculta"!
Começo a pensar que não sei como é que este país resiste a tanto. Não haveria uma maneira mais eficaz de se combater a corrupção que não fosse a suspeita em vez do julgamento e da cadeia, que não fosse o escândalo público em vez da severidade da punição, que não fosse o desprestígio das instituições em vez da condenação dos culpados, que não fosse o respeito pela apreciação de mérito que a Outros pertence em vez da cunha e da distorção da legalidade. Não haveria?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Arrogância ou coerência?

O programa do governo não é votado na Assembleia da República. É apenas discutido.
O Governo apresentou à A. da R. o que tinha apresentado ao eleitorado, sem tirar nem pôr. Poderia ter apresentado outro, com algumas diferenças, se algum ou alguns dos partidos quisessem ter iniciado negociações para acordo de governo ou de incidência parlamentar. Nenhum quis. Assim sendo, o Governo achou que deveria dizer aos deputados o mesmo que tinha dito, na campanha eleitoral, ao povo que eles representam. Agora cabe à A. da R. aprovar ou reprovar as leis que forem sendo apresentadas por todos os deputados, apoiantes ou opositores. Às acusações de arrogância, pergunto: de que lado está a arrogância? De lado nenhum! Quando alguém faz o que acha que deve ser feito e tem direito a fazê-lo, trata-se de arrogância ou coerência?