quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Oh Senhor Belmiro de Azevedo

Nunca pensei que fosse tão importante para o Eng. Belmiro de Azevedo ser amigo de ministros. Chamar ditador ao Presidente da República porque, quando 1º. Ministro, demitiu ministros seus amigos é completamente parvo e comprometedor. Porque é tão importante para B. de A. ter ministros amigos?
Por outro lado, sabe-se que, como empresário, a litigância judicial é sua "drive estratégica". De quase todas as negociações com o grupo Sonae resulta uma questão judicial de indemnizações chorudas. Fora isso, fora as ameaças de que abandona o país, como meio de pressão, quando participa em concursos públicos em disputa, acho que deveria privilegiar a existência de produtos portugueses nos seus supermercados, como forma de ajudar o país onde ganha dinheiro, já que algumas participações acionárias estão domiciliadas no estranjeiro, na Holanda, creio, por razões fiscais. Não é proibido, mas como empresário estrangeiro é melhor ser ouvido nos países onde paga impostos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

ProfessoresXPaís, DEZ a ZERO

Como previa, a perda da maioria absoluta pelo partido que apoia o Governo fragiliza-o na negociação. A negociação é um direito de cidadania mas pode ser positiva ou negativa, consoante o seu resultado. Considero que foi negativa a negociação do governo com os sindicatos dos professores. Continuam a poder ser todos promovidos até ao último escalão independentemente das disponibilidades orçamentais, dos contingentes, mediante o seguinte artifício: esta situação só é assessível aos classificados como bons! Mas na prática não há classificações abaixo de BOM...

A CANTILENA DO PEQUENO E POBRESINHO

PERTO DE TRINTA POR CENTO DAS NOSSAS EMPRESAS TÊM NENOS DE QUATRO TRABALHADORES. TÊM 1,2 OU 3. VEJO COM ALGUMA PREOCUPAÇÃO A IDÍLICA REIVINDICAÇÃO DE QUE SE DEVEM AJUDAR AS PEQUENAS EMPRESAS COMO SOLUÇÃO PARA O ELEVADO DESEMPREGO QUE ASSOLA O PAÍS E PARA SAÍDA DA CRISE QUE NOS RETARDA O DESENVOLVIMENTO. ALGUÉM PODE PENSAR QUE É EMPRESÁRIO SE TIVER UMA EMPRESA COM DOIS TRABALHADORES, OU QUE É AGRICULTOR SE ANDAR A APASCENTAR DUAS VACAS? NO MUNDO DE HOJE? SERÁ CERTAMENTE UM HONRADO CIDADÃO QUE ESTÁ NUMA ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA, MISERAVELMENTE PARALELA. CHEGA DE DEMAGOGIA EM PROL DO POBRESINHO PORQUE SÓ PROGREDIMOS A PENSAR UM POUCO MAIOR E A REALIZAR BASTANTE MAIS. MAS O CURIOSO É QUE ESTA CONVERSA VAI DA EXTREMA ESQUERDA À EXTREMA DIREITA, HOJE, EM PORTUGAL.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Com empresas de vão de escada não vamos longe...

O Presidente Cavaco Silva referiu-se à situação económica do país, no seu discurso do dia 1 de Janeiro do novo ano e à necessidade de entendimento político no Parlamento. Previligiou o apoio às pequenas empresas, referindo que 95% delas têm menos de 20 trabalhadores. Não mencionou "investimentos públicos" que o Governo acentua na estratégia de saída da crise e desenvolvimento económico, além dos apoios às empresas.
Claro que o apoio àquela grande maioria de empresas, microempresas, pode ajudar a salvar algumas e manter emprego. Mas o desenvolvimento do país não está delas dependente. Mais de 50% das exportações são feitas por escassas dezenas de empresas, a maioria de capital estrangeiro. Não é com empresas de vão de escada que saímos do nosso atraso. Que há que estimular as empresas exportadoras e ajudando-as no aumento da competitividade, já se sabe. Mas nestas estão poucas com menos de dez trabalhadores.
Quanto ao apelo ao parlamento, esperemos que a palavra do PR seja ouvida.