quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cain, Cain

O Saramago, como muitos bons escritores, escrevem o mesmo livro várias vezes. O Evangelho e
e agora o Cain. Já disse que há coisas boas na Biblia e coisas más. Eu concordo.
Gosaste, não gosaste, agora parirás mas parirás com dor.
Porra!
Pobresinho, explorado, todo lixado... mas não te importes que é teu o reino dos céus.
Chiça! Desculpem só me lembrar destas.
Esta discussão faz-me lembrar a que se fez sobre as caricaturas de Maomé, com a bomba no turbante. Para um ateu, uma caricatura a gozar com a sexualidade de Cristo, o pacifismo de Maomé ou a elegância física de Buda é um caso puro e duro de liberdade de expressão. Os católicos e os muçulmanos fundamentalistas ficam ofendidos. É por isso que o ateismo constitui um bom contributo para a harmonia universal dos povos!

1 comentário:

  1. Já um escritor não pode usar de «liberdade poética»!!!
    Creio que as religiões, todas inventadas pelo homem, têm como finalidade melhorar os comportamentos individuais e o relacionamento entre as pessoas na sociedade. Pecam por a sociedade da época em que foram escritos os textos religiosos ter evoluído alterando a sua escala de valores e não aceitar os preceitos iniciais. Por outro lado, como obra humana têm erros que o crente não deve interpretar rigorosamente à letra. Esse é o grande mal dos fanáticos radicais, os fundamentalistas.
    Um abraço
    João

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