quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O espectáculo da PGR protagonizado por Cândida Almeida

É difícil de compreender que a Procuradora Adjunta do Procurador Geral da República, Cândida Almeida, tenha entrado em conversas com os dois procuradores encarregados do processo Freeport, sobre a publicação das 27 perguntas que queriam ter feito ao Primeiro Ministro e outras ao Ministro da Presidência. Que ambiente é este? Parece que a comunicação entre estas entidades deveria ser por "despachos", escritos, e não combinas com intenções e justificações estranhas ao processo.
Na Antiga Grécia, quando os autores e actores do teatro não sabiam como terminar a peça, como se acreditava na existência de seres sobrenaturais, entrava um gigante em cena e fingia que estorcegava o pescoço aos actores, que caíam "mortos" no chão. O gigante agradecia ao público, que batia palmas e os actores levantavam-se também, agradeciam e o espectáculo terminava.
Parece-me que é o que falta para acabar com o espectáculo que a Procuradoria-Geral da República está a dar, aliás, com o Sindicato dos Magistrados a fazer o "coro de fundo".

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