Estamos perante uma guera civil na Líbia. De um lado uma parcela do povo adeptos do ditador Kadafi, há 40 anos no poder; do outro o povo que o contesta e luta por uma democracia. Os pró regime terão benefícios e sinecuras do poder rico de petróleo. Os outros não têm nada, nem um lider, têm um conselho governativo, constituído depois que os tumultos se iniciaram.
A intervenção internacional faz-se contra Kadafi. Não vale a pena desfarçá-lo, agora, que as acontrecimentos parecem mais indefinidos. Esta guerra, com armas de Kadafi e, a partir de ontem, com as mais sofisticadas armas usadas pelas forças da coligação internacional ignora a essência, ou as razões da guerra que eclodiu na Líbia. Esta é uma guerra civil que vai continuar ou parar para depois eclodir de novo. E se a comunidade internacional pretendia intervir, para evitar sacrifícios humanos, deveria tê-lo feito há mais tempo e eliminando um dos contendores, o que é responsável pela guerra, pela ditadura que exerce, e pela loucura de matar a sua população indefesa. As meias tintas da decisão internacional pode prejudicar e enviesar o curso mais conveniente dos acontecimentos. Dizem os telejornais que os EEUU declararam não querer matar o Kadafi. Então as baixas colaterais só servem para explicar as baixas de civis anónimos?... Será uma pergunta cínica mas a eliminação ou a erradicação de Kadafi é o passo decisivo ns contenda. Ou há outra solução?
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