A fórmula que tenho usado para situar o país no campo das dificuldades que o afectam é: Semi-presidencialismo dá semiparlamentarismo e estas duas características constitucionais dão semigovernismo quando ele não tem maioria parlamentar. Foi o que se viu desde as últimas eleições. Governava-se a meio vapor. Semana a semana havia um boato a dizer que o governo ia ter uma moção de censura, que ora era elogiado ora criticado, enfraquecido pelas circunstâncias políticas, económicas, mediáticas, pelas Agências de rating, etc. Os dados mais favoráveis eram afogados de imediato pelos opositores, alastrando a desconfiança e a descrença. Entretanto os juros iam subindo e, neste ano, a concentração de dívida a amortizar é estupefaciente (44 mil milhões de euros). Realmente apenas o Primeiro Ministro mantinha a "fisionomia da frente", ou seja, não deixava que o "inimigo" visse, ou se apercebesse, das fragilidades internas do governo, da economia, do país, quer cá dentyro quer quando ia lá fora.
Agora venha um governo de maioria, é o que desejo.
quarta-feira, 23 de março de 2011
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