Para algumas pessoas de esquerda, a esquerda é só a deles, ou são só eles.
Corolário desta posição: é preferível estar uma direita radical no governo do que uma outra esquerda qualquer sem eles. Não suportam uma situação de governo que se intitula de esquerda mas diferente da deles, não radicalizada em políticas ultrapassadas de estatização económica e de isolamento político na Europa, no Ocidente e no Mundo.
A novidade, porém, é que os dois partidos leninistas do nosso espectro político, nomeadamente o mais jovem, o Bloco de Esquerda desenfreou numa competição com o PCP, como para mostrar quem faz mais serviço, qual líder sindical que adopta a postura arrogante (quando não mal educada), ao falar na TV, para convencer os associados do seu sindicato estão a ser valentemente defendidos.
Traduziu-se esta postura na apresentação de uma moção de censura quando uma semana antes criticavam o outro partido mais próximo, o pobre do PCP, de dizer que ia fazer o mesmo.
E do que disseram os outros partidos da direita e da extrema direita conclui-se que a moção que o Bloco vai apresentar não é derrotada políticamente. É-o pelo ridículo!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário